27 de mai. de 2010

Lee Dewyze - O 9º American Idol


> O que faz alguém vencer o American Idol? Pela 9º vez, fica até fácil decifrar os ingredientes né? Não! Rola uma mistura de empatia, simpatia, talento, identificação e um pouquinho de destino. Ou sorte? Pra Lee Dewyze eu posso dizer que os olhos azuis até que ajudaram de leve mas o que de fato o fez levar a 9ª coroa do programa musical mais famoso da América foi a voz. Ok mas isso não soa meio óbvio para um programa que se propõe a lançar cantores? Não! Assim como qualquer outro reality show, o American Idol é sim um termômetro de popularidade, sendo esta chave essencial na escolha de quem fica e quem sai da disputa que se repete a cada ano a partir do mês de Janeiro.


> Pra quem não sabe, Lee era mais um vendedor de latas de tinta antes de viajar as quase 1.300 mihas que separavam sua cidade natal no interior do estado de Illinois até Chicago [a capital do estado] onde fez sua audição. Na sua trajetória, ele passou por sucessos de bandas de pop rock como The Fray, Snow Patrol, Hinder, R.E.M.; assim como clássicos dos Beatles, Elvis Presley e Frank Sinastra. Se eu pudesse destacar uma performance das inúmeras bastante elogiadas pelo júri eu escolheria a da semana do Top3 Hallelujah. Eu sei que existem milhões de covers dessa música por aí, mas, ela conseguiu mostrar ainda mais a personalidade desse novo artista que começou tímido, humilde e com cara de não-finalista e que hoje se une aos 8 vencedores do Idol.


> Agora vamos falar da final? Hollywood é realmente craque nessas extravagâncias do show business. Aqui quando a gente tenta fazer uma mega produção dessa rola mico, seja no VMB, seja no Prêmio Multishow ou no Prêmio TIM de música brasileira: as falhas técnicas e erros de texto aparecem aos montes. O espetáculo estava bem montado: todos os vencedores dos anos anteriores (com exceção de David Cook, vencedor da 7ª temporada) estiveram lá, assim como um esquadrão de cantores mesclado entre dinossauros e adultos como Bee Gees, Alanis Morissette, Janet Jackson, Christina Aguilera, Joe Cocker, Kelly Clarkson e Carrie Underwood (é eu disse que os finalistas estavam lá)


> Porémsem dúvida, a estrela maior da noite não foi Lee Dewyze nem Crystal Bowersox, a vice-campeã-que-não-brilhou-mais-que-o-vencedor como aconteceu no Idol passado, mas sim Simon Cowell. Ele é o ícone supremo do programa, representa o bom gosto e o mal gosto em uma só pessoa, a credibilidade maior, a figura mais exótica do júri composto agora por 4 entendidos (ou nem tanto assim) de música e mercado fonográfico. Eu até comentei no Twitter que perto da final do programa a Billboard postou no site oficial uma matéria com o título "Can Idol be saved?". Adivinha do que eles estavam falando? Coincidência ou não, essa foi a temporada com menor audiência desde a 3ª edição do programa em 2004, além disso, um gráfico bem cruel mostrava a queda brusca nas vendas dos cds dos vencedores saindo dos 7 milhões vendidos por Carrie Underwood na Season 4 para os pouco mais de 300,000 de Kris Allen, vencedor da última temporada. Não se enganem pessoal, além de música e economia, ele entende também de barcos, já que acabou de sair de um que está afundando. É FOX Channel, nos vemos em Janeiro "to do it all over again".

2 comentários:

Michael Matos disse...

Eu tava vendo ontem o site do idol *.* super vou ver os vídeos dele *.*
(Afinal, do meu top20 do Last, 10 artistas foram de reality shows xD)

Juuuu disse...

Gostei da crítica do Idol.
E, FATO, qdo o Brasil faz algum programa assim com música, SEMPRE rolam uns micos.
Affff!