4 de jun. de 2010

Finally Diva


> Vamos ver se concordamos: alguém achava que Kelly Rowland faria sucesso como artista solo depois do fim da carreira brilhante da mais bem sucedida girl band da história Destiny's Child? Tendo Beyoncé como companheira e por que não dizer, concorrente, ficou beem difícil. Pouca gente lembra, mas, o primeiro álbum da prima de Bee saiu no final de 2002, quase 6 meses antes do premiado Dangerously In Love, lançado no verão de 2003. O início de Kelly como uma nova artista parecia promissor: Dilemma, dueto com Nelly [que estava no auge na época] permaneceu por 12 semanas no primeiro lugar da Billboard e ainda ganhou o Grammy por melhor colaboração de Rap. Ah mas que maravilha, por que ela não fez sucesso? Stole, Can't Nobody e Train On A Track foram os 3 singles do seu primeiro cd que vendeu bem menos do que o esperado - cerca de 600,000 cópias.

> As Destiny's Child voltaram em 2004, fizeram sucesso novamente - na época com Beyoncé declaradamente mais destacada do grupo - em álbuns, singles e turnê e Kelly tentou de novo. Em 2007 lançou Ms. Kelly e flopou novamente. Em épocas de vendas decadentes, os números do cd foram ainda mais modestos: cerca de 300,000 cópias nos Estados Unidos. Tem um lado bom? Sim! Se Like This, Ghetto e Daylight foram friamente ignoradas em terras do Tio Sam, Work e sua sonoridade diferente do R&B previsível e parecido com as batidas manjadas do mercado urbano americano ganharam destaque no Reino Unido. O 3º e 1º singles WorkLike This, alcançaram a 4ª posição dos singles mais vendidos do Reino Unido. 



> E não, isso não foi inédito pra ela. Desde o Destiny's Child o sucesso na Inglaterra era estrondoso e isso se refletiu no top5 no chart de singles para os dois primeiros singles do cd de estreia Simply Deep (#2 e #5), assim como a estreia em #1 e #4 no chart de álbuns para seus dois lançamentos em 2003 e 2007 respectivamente. Tá mas não foi o suficiente. Aproveitando a onda David Guetta, When Love Takes Over trouxe a um alcance mundial o que Work tinha conseguido apenas em terras britânicas: um hit! 


> Como falei no post do dia 20, parece um casamento perfeito entre a batida dance e os vocais de Kelly. Commander é o primeiro single beeem antecipado do álbum que está previsto para Setembro. O título do post é explicável para quem já viu o novo clipe. A produção não é lá essas coisas e nem é inovador [pelo menos não pra quem acompanha de longe a videografia de Janet Jackson] mas finalmente vi Kelly, pela primeira vez, com pose, postura e atitude de uma diva, indo nos trilhos de um longo caminho rumo ao que sua "prima" se tornou hoje. 

Nenhum comentário: