15 de fev. de 2010

A PALAVRA É I-NES-QUE-CÍ-VEL


> O título do post? Ah, eu fui pro show de Beyoncé em Salvador. Sério? Sério! Como foi? Foi perfeito... E é assim que eu me refiro a um dos melhores, senão o melhor, show que eu já fui na minha vida. Ok, a concorrência não é tão grande assim, admito. Esse é o primeiro show de uma grande cantora Pop a que assisto, portanto, Alanis, Elton John, James Blunt, James Morrison, Kelly Clarkson e The Fray não estão no mesmo patamar. O espetáculo de Beyoncé foi sim impecável e doa a quem doer, ela é muito carismática, simpática, fofa e [que surpresa] ESPONTÂNEA. 

> As horas que antecederam o início do megashow foram resumidamente EXAUSTIVAS e me fizeram questionar se aquela seria a última vez em que me submeteria a tal desrespeito com o fã brasileiro. Afinal, é assim que resumo a experiência quase unânime que os fãs daqui passam sempre que se dispõem a gastar dinheiro, tempo e energia para se espremer e assistir aos 120, que mais parecem vinte, minutos em que sua DIVA está no palco. A organização do evento foi, como já era de se esperar, vergonhosa e o tumulto causado na hora da abertura dos portões é a prova de que: 1. o Brasil ainda não tem experiência em logística suficiente para administrar shows dessa magnitude [sobretudo e principalmente em salvador] e 2. os baianos, nordestinos e brasileiros em geral são MAL-EDUCADADOS e seeempre querem se beneficiar em detrimento dos outros.


> É, eu tinha que meter o pau ¬¬'. Ok, agora a parte legal. Eu fiquei na pista Vip, especificamente na ponta do palco secundário chamado de B-Stage. Lá tive a oportunidade de contar a quantidade de gotas de suor na testa de Bey, desgastar minha garganta, me emocionar e sentir de perto a presença encantadora dessa cantora de 28 anos no pico de sua carreira, graças aos 2 METROS DE DISTÂNCIA que nos separava. Como fiquei na ponta do losango que compunha o B-Stage, a visão foi bastante privilegiada. De lá pude ver o palco principal na minha frente o tempo todo e a visão estava limpa, graças à altura infantil da única pessoa que me separava da grade. 

> Foi de lá que eu ouvi os gritos mais ensurdecedores EVER quando as cortinas se abriram e a linda começou com um trecho de Deja Vu à capela ["baaaaabyy, seems like everywhere I go I see you..."]. Pronto, introdução feita, veio a batida viciante de Crazy In Love e seus trompetes inconfundíveis. Sem nos dar tempo para respirar, emendou Naughty Girl e Freakum Dress que, ao vivo, fica do caraaaalho. Uma paradinha para interagir com a platéia [leia ficar impressionada com o público fervente e dizer uns 3 "uaus"] e puxar Get Me Bodied junto com a platéia. 




> No segundo segmento do show, uma acalmada nos nervos com músicas que, na minha opinião, poderiam ter sido intercaladas com outras mais rapidinhas. Os primeiros versos de Smash Into You surgem com Beyoncé nesse modelito e as imagens no telão-mais-nítido-que-já-vi nos fazem acreditar que ela está, realmente, debaixo d'água. Ave Maria é o momento auge do show para quem foi lá ouvi-la cantar, afinal, não somente cantou os versos de sua própria versão de Ave, como também incorporou partes de Angel, Sarah Mclachlan e por fim, terminou a música cantando sua versão original em latim, exatamente como fez no prêmio BET 2009. Broken-Hearted Girl é a última do momento baladas e entrega o momento romântico para If I Were A Boy




> É, depois do Grammy todo mundo ficou sabendo que ela canta You Oughta Know no meio de IIWAB, mas, pelo que vi, só eu sabia cantá-la [#orgulhodemim]. Depois do momento revoltada, hora da DIVA entrar em ação deixando a galera novamente em polvorosa com a bateria de Diva e Beyoncé se quebrando toda depois do "no passangers on my plane". Troca de roupa feita, é hora da famosa roupa de moto. As dançarinas com a roupa-cor-de-catarro surgem no alto da escada junto a "beyoncé e sua moto" para cantar Radio, Ego e Hello. Depois disso, o seu grupo de backing vocals chamado The Mamas vem nos dar uma enroladinha até ela trocar de roupa e vir pro B-stage. 



> E é ao som de Baby Boy que ela chega até nós, graciosa, sorridente, simpática e emocionada com a bandeira no Brasil em mãos e colar de micareta envolto no corpo. O famoso B-stage foi o responsável por eu voltar atrás na minha decisão de nunca mais ir a um show internacional dessa dimensão no Brasil, não só por tê-la visto de perto, mas porque a troca que é feita entre ela e o público é impressionante! Todo mundo que estava nas redondezas do B-stage gritou MUITO quando ela chegou e foi se formando um paredão de pessoas ao redor do palco. A sinestesia do público chegou ao ponto máximo quando, em coro geral, cantamos Irreplaceable do início ao fim. Check On It e as mungangas-de-negona com o chiclete na boca vieram logo em seguida e, posteriormente, o clássico DC Medley onde ela revisita alguns sucessos do Destiny's Child. 


> Os escolhidos foram Bug A Boo, Bootylicious e Jumpin' Jumpin'. No momento mais 'guetto' do show, Upgrade U vira trilha sonora das caras e bocas no maior estilo rapper da mulher nascida em Houston, Texas enquanto que Video Phone e a famosa coreografia da cadeira se materializam ali na nossa frente. Say My Name finalmente faz a noite de alguém mais inesquecível ainda, pois, se trata do momento do show em que ela escolhe alguém da platéia para perguntar, e repetir, o seu nome. Em São Paulo foi Samyr, em Floripa foi José Alexandre, no Rio Cauê e Roberta e em Salvador foi Ícaro.


> E a alegria durou MUITO POUCO. A sequência no B-stage chegou ao fim e depois de trocar de roupa, foi a hora de satisfazer os espectadores-da-modinha com, provavelmente, seus dois maiores sucessos no Brasil: Single Ladies e Halo. Preciso falar que a platéia veio abaixo? Acho que não. Os passos de SL visivelmente não tinham a mesma explosão que os das músicas do começo do show por motivos óbvios, mas, a dobradinha funcionou perfeitamente para fechar o show com chave de ouro e gostinho de quero mais. 

4 comentários:

Flávia disse...

Jaaaaaaaam arrasasse mesmo hein?
cumpriu seu papel de arrasar sempre
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu não sou tão fão de Bey como tu mas eu adoraria ter ido ao show! deve ter sido realmente fantástico!

uhuuuuuuuuuu

o/

bejinhos Jam

Fay disse...

Ah, claro... no blog vc fala trinta mil coisas do show, mas qd eu vou todo empolgado perguntar a vc do show, vc soh fala "foi perfeito"... sim, tah... foi perfeito... mas isso nao me diz muita coisa o.o

hunf! ú.u


Mas geralmente eh assim mesmo... Brasileiro ainda não aprendeu a agir com cantores(as) internacionais, e sempre acabam dando vexame... Mas tenho fé que um dia isso muda, e para melhor, claro.


Quem sabe um dia o Nishikawa Takanori não venha pra k, e seja eu quem esteja falando altamente empolgado sobre o show? *O*


srsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!


=*

Anônimo disse...

Definiu BRILHANTEMENTE a emocao de estar perto de uma grande DIVA! Ela nem eh tao importante pra mim, como eh pra vc, e eu me senti altamente emocionada!!!! O blog eh lindo, ja falei que adoro ^^
Orgulho desse irmao publicitario lindo!
#arrazeeeee

Anônimo disse...

P.s: Como vc ESQUECEU de comentar que Sheila Carvalho tava na nossa frente berraaando q nem uma louca pra beyonce olhar pra ela!?!?!?! hahahahahaahaha momento alto do show! rss