8 de set. de 2010

A tia gostosa


> É gente, tudo na vida tem jeito! Kylie Minogue surgiu na década de 80 em uma época pós-Madonna e Cindy Lauper com um visual super atual e com uma musiquinha mega tosca. Mas e daí? De Loco-Motion pra cá muita coisa se passou: começando pelo cabelo e terminando pelo som que saiu de meio gay pra super-hiper-mega gay. Ok, parei com as piadinhas. Estamos falando de mais uma DIVA do mundo Pop, muito respeitada, cheia de criatividade, atitude e muita extravagância. 

> Os 68 milhões de cópias vendidas em mais de 20 anos de carreira falam muito mas só o olhar mais próximo na obra dela e suas tentativas incessantes de se reinventar realmente nos convencem de que ela não é uma Madonna flopada, muito menos uma concorrente das americanas do Pop. Kylie corre em seus próprios trilhos, de maneira peculiar e longe do burburinho hollywoodiano que envolve as mais novinhas dos Charts. Ou pelo menos, até agora! Ela voltou com tudo em 2010 com Aphrodite depois do bem aceito pela crítica X, que lhe rendeu 1 milhão de cópias, uma indicação ao Grammy por melhor álbum dance do ano, indicação a melhor álbum internacional no Brit Awards e um hit nas boates mundo afora: In My Arms. O álbum foi o primeiro trabalho depois do caso de câncer de mama que foi diagnosticado em 2005.


> Em Aphrodite a pegada é um Pop mais radiofônico e menos Eletrônico que X. E sim, acho que a tentativa é repetir o que Fever conseguiu: dar uma catucada nas cantoras mainstream e conseguir hits que abranjam um público maior que o que já acompanha seus vocais agudos desde o boom de 2001 com Can't Get You Outta My Head. As armas? All The Lovers foi o primeiro tiro e Get Outta My Way é a garantia da vitória. O novo álbum estreou em 1º lugar no U.K., 2º na Austrália e 1º no Chart Europeu. Para quem ainda não conferiu, o primeiro vídeo é o clipe da música e o segundo é uma apresentação ao vivo no programa America's Got Talent (aquele mesmo do marido ridículo da Mariah Carey).


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