29 de set. de 2010

VM... B! Beeem colorido


> Eu já disse e vou dizer de novo: post velhos também são fofos! Confesso que estava encontrando tempo e inspiração pra fazer um post dedicado ao prêmio da MTV Brasil. Agora chegou! Em um ano normal eu nem teria passado perto de acompanhar as mais de 2 horas de premiação mas, em 2010, a verdade tem que ser dita: a edição brasileira superou a americana em entretenimento, criatividade, dinamismo e cores. A noite do VMB foi toooda colorida. Se no VMA a estrela de brilho maior foi Lady Gaga, aqui a família de estrelas foi a Restart, que levou 5 dos 5 prêmios aos quais foi indicada. Ah gente, precisava vaiar? Vaia os outros veículos de TV aberta ou grandes selos musicais consolidados no Brasil por não abrirem espaço ou fomentarem investimentos para uma premiação como o Grammy ou o Prêmio de Música Brasileira terem uma repercussão maior e abranger o universo do grande público consumidor de música brasileiro.


> Iniciativas como o Video Music Brazil ou o Prêmio Multishow de Música Brasileira sempre foram (e sempre serão) impulsionados pela popularidade. Então não confunda alhos com bugalhos. Aceite que a música de qualidade não está na moda e chame o máximo de amiguinhos possível no twitter pra xingar muito o fato do Restart ter dominado a noite. Protesto encerrado! Depois de uma má fase tentando se reposicionar como emissora e formadora de opinião do público jovem da classe média brasileira, posso dizer que a MTV tem voltado aos trilhos certos. Tá cheia de talentos dinâmicos que funcionam mais como Bombril do que como VJ de programinha de videoclipe e notícia sobre o mundo musical. Marcelo Adnet, Dani Calabresa, Bento Ribeiro, Fábio Rabin, Tatá Werneck e outros, trazem um tempero jovem, engraçadinho e nossa... INTELIGENTE a uma emissora fabricadora de talentos no mundo do entretenimento.


> A MTV completa 20 anos em 2010 e a maturidade começa a se materializar em uma premiação coerente com as origens, sem demagogia e com o aval pra se apropriar de talentos de outras emissoras como Rodrigo Faro e até Nelson Rubens que foi também dar uma passadinha na premiação da que poderia ser encarada como concorrente, mas é, na verdade, a zebra que corre ao lado. E é por esse motivo que a Record liberou o Faro, que a Gimenez não processa a imitação HILÁRIA de Calabresa, que a Globo nem sequer se incomoda com as constantes imitações do seu staff e participações em programas da sua grade: não tem graça brigar com o mais fraquinho da turma né? Pois deveria! Os tweets, blogs, podcasts e sites só falavam disso, enquanto o resto da sociedade old-school tava sentada no sofá, achando que Passione é o retrato fiel da sociedade italiana. Fazer o que né?

> Gostei de ver Fresno aceitando o som Pop e sem querer pagar de hardcore, a inserção clara das redes sociais na premiação com os prêmios de Webhit do ano pra "Justin Biba" e Webstar pra Felipe Neto e como qualquer ser humano... ADOREI a apresentação de Adnet. Só não entendi qual a necessidade de premiações como Aposta Internacional, Música Eletrônica e Videogame do Ano quando eles deixam  uma só categoria para todos os outros estilos não-MTV e chamam misteriosamente de MPB. Porque não uma categoria para Samba/MPB, Axé e Sertanejo? Tá bom, já entendi que o público da MTV não curte Victor e Léo. E o que explica não existirem categorias como Melhor Show e Cd do Ano? Fica a dica MTV!

> E é isso aí. Me despeço agora mandando um beijo pra família ChartFan! S2 S2!

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